Apesar de ter que sair correndo por estar atrasada, cheguei no local combinado (Souza) na hora certa (19hs). Ao invés de encontrar quem esperava, reconheci um rosto de alguns anos atrás (Beto), aparentando um pouco mais velho, sentado com três senhores que me conheciam, apensar de eu só conhecer um deles.
Após muitos minutos de atrasos, cumprimentos, apresentações, batatinhas, indecisões (Celta, Ecosport, Celta, Ecosport...) chegamos ao destino: Granja Viana?! Ibiúna?! Cotia?! NÃO! São Roque, Thelma, São Roque! Depois de tantos anos ainda não aprendeu?!
Muito frio... muito mesmo! Além de eu odiar o frio por ele mesmo, quem deveria me esquentar tava um pouquinho longe (momento de reflexão)! Em alguma parte da noite, uma cena fascinante: um laranja e amarelo profundo de uma fogueira tamanho família, com seus estalinhos juntando, além do nosso, um grande grupo de jovens querendo se esquentar. Só consegui tirar os olhos das cores brilhantes quando o pequeno Caio chamou a atenção para o lago ao lado: a neblina que estava logo acima do nível da água quase misturava-se com a fumaça que saía do fogo. Pena não ter pego a máquina que captaria isso.
Após mais um momento filosófico um terceiro detalhe me chamou a atenção: o cais. Em apenas alguns segundos minha adolescência passou pela minha mente e já comecei a ter idéias de Thiago: eu PRECISAVA tirar uma foto sentada ali, com as pernas balançando e com meu amigo sentado ao meu lado! Agora tenho mais um motivo para voltar ao Patrimônio do Carmo, voltei sem minha foto ( "I don´t wanna wait, for our lives to be over..." - momento Dawson´s Creek).
Ao passar as horas, vou com calma observando cada um... o Allan? Continua o mesmo. Sempre no grupo, mas um pouco mais na dele e sempre falando sobre coisas nerds que não entendo. A Bruna, assim como o Caio, é a que traz o riso. Lembra muito eu mesma na questão carência-carinho-tapa-xingamento-carência... Mas eu não sou baixinha. As baixinhas são mais bravas e falam alto pra compensar a altura (Não me leve a mal, não é uma coisa ruim). Pra mim essas pessoas são como bonequinhas, que eu gostaria de colocar na minha prateleira (assim como a Robertinha)!
Na hora de dormir meu amigo ciumento aparece. Ciúme de amigo é uma coisa inexplicável: você não quer pra você, mas não quer que ninguém tenha. Assim você o tem pra você sem que ele seja seu. Eu me divirto!
Pela manhã correria pra buscar a tão falada Talita. Um pequeno parêntesis: TODOS que passam por você te trazem algo que te acrescenta, você apenas precisa parar para ouvir e perceber. Assim é essa menina, o oposto da bonequinha, é alta e calma, como aqueles "anjos" que aparecem por apenas dois minutos nos filmes, mas falam a frase que muda o rumo do herói. Me trouxe respostas e muitas questões para pensar.
Num certo momento uma música vinda de um celular toca e a primeira palavra do final de semana sai da boca do William: sexy. Nem para pedir um pedaço de chocolate foi emitido algum som. Essa também vai ficar marcada.
Estourando o limite de horário, houve a correria para tirar a foto do grupo. Meu pequeno amigo detalhista presta atenção no tripé (errado), altura, posição, luz, pessoas... o atrasado (perfeccionista) Caio chega para mostrar que o tripé não serve e mais uma correria começa. Muitas fotos erradas com direito a risadas, rostos virados, olhos fechados e até um escorregão foram tiradas e, com toda a certeza, irão parar em alguma montagem do Luiz Thiago feita no Photoshop com muitas lágrimas escorrendo pelo pequeno rosto.
Para finalizar, o Gabriel. Não preciso dizer aqui como ele ficou durante o final de semana, mas sem falar muita coisa o entendi. Estaremos esperando o terraço, mas só vá pra lá quando estiver acompanhado!
É... após 15 anos (contas da tia) fiz meu pequeno amigo pagar a língua. Mas valeu a pena ouvir tudo.
Um comentário:
Sexy!
Postar um comentário